terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

AMEBÍASE INTESTINAL


AMEBÍASE INTESTINAL                                                                                                                                                                                    Nomes alternativos:
disenteria amebiana, amebíase intestinal
Definição:
Infecção do intestino grosso provocada por um parasita minúsculo (ameba).
Causas, incidência e fatores de risco:
O parasita pode viver no intestino grosso sem provocar doenças ou pode invadir a parede do cólon, provocando colite, disenteria aguda ou diarréia crônica. A infecção também pode se propagar pelo sangue para o fígado e, raramente, para os pulmões, cérebro ou outros órgãos. A amebíase está presente no mundo todo, mas é mais comum em áreas tropicais, onde as condições de moradia em que as pessoas vivem apinhadas e as condições de saneamento ineficiente são propícias. A África, a América Latina, a Ásia Oriental e a Índia têm problemas de saúde significativos associados a essa doença. Nos EUA, a amebíase é vista com freqüência cada vez maior entre os homens homossexuais.

A transmissão ocorre por meio da ingestão dos cistos na comida ou água contaminada pelas fezes, uso de fezes humanas como fertilizante e contato de pessoa para pessoa. Baratas e moscas domésticas também podem propagar os cistos. (Há uma estimativa de 50 milhões de casos de amebíase no mundo todo, com 40.000 a 50.000 mortes por ano).

Os sintomas típicos da amebíase intestinal consistem em diarréia freqüente com cólicas ou dor abdominal na forma de cólica. A dor ao evacuar (tenesmo) é comum. A diarréia pode conter sangue ou muco. Ataques não complicados podem durar até duas semanas e as recorrências são comuns, a menos que seja feito o diagnóstico e a pessoa seja tratada. A propagação da ameba para a parede do cólon pode ocorrer em cerca de 8% a 10% dos casos e para o fígado em aproximadamente 1%.
A desnutrição, o alcoolismo e a imunossupressão predispõem a pessoa à doença mais grave. Uma viagem recente a uma região tropical é um fator de risco. Nos EUA, pessoas com deficiência mental internadas em instituições e homens homossexuais são considerados grupos de alto risco.
Figuras









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